Até onde vai a capacidade do futebol europeu de gerar receitas? Essa dúvida foi tema de debate ontem na redação da Máquina do Esporte, depois da matéria em que mostramos as cifras recordes obtidas pelo Barcelona.
Entre as mais impactantes revelações da Assembleia do clube que aprovou as contas está a de que o novo acordo com a Nike, nas palavras do vice-presidente Miguel Arroyo, deve gerar a quantia de € 155 milhões por ano.
Isso significa que o Barcelona, só no contrato de material esportivo, vai ganhar quase R$ 550 milhões anuais, mais do que o faturamento de qualquer clube do futebol brasileiro.
O grande mérito do Barcelona foi o de se antecipar aos concorrentes e mirar o Eldorado americano, enquanto a maior parte do futebol ainda está com os olhos voltados para a China e todo o restante dos fanáticos asiáticos.
O Barcelona já está estabelecido nos Estados Unidos e, desde o ano passado, tem olhado com carinho para o Brasil e a boa oportunidade de faturar com o trio Messi-Neymar-Suarez.
Se, de 1992 a 2004, o Manchester United foi quem mostrou ao futebol o caminho para ganhar dinheiro, e de lá até agora era o Real Madrid quem mostrava como faturar, agora quem dá as cartas é o Barcelona. O clube foi o que melhor trabalhou os mercados do futebol para aumentar a receita.
E, agora, prepara o novo salto, com a criação de um moderno estádio. O Barça caminha para criar um modelo tão extraterrestre quanto o da NFL.