A Máquina do Esporte publicou uma matéria sobre os esportes que se tornaram mais visados pelos brasileiros no mês imediatamente após as Olimpíadas.
Não anteciparei, aqui, quais foram as modalidades que mais atraíram as pessoas, até porque a situação hoje, quatro meses após os Jogos, é muito diferente daquela “magia” de agosto.
O Rio de Janeiro quebrou, o estado está mergulhado numa grave crise financeira e de imagem pela prisão do ex-governador Sergio Cabral e o que poderia ser o início da construção de um legado olímpico, que era o reaproveitamento consciente do espaço do Parque Olímpico, caminha para o pior desfecho possível, que é o de ter apenas o governo federal como “interessado” a assumir a gestão do espaço.
A incompetência do Comitê Olímpico do Brasil em gerir o esporte levou a uma situação que nos aproxima ainda mais da de Atenas, cidade que pior aproveitou a chance de abrigar as Olimpíadas desde 92, quando o negócio subiu ao lugar mais alto do pódio na organização dos Jogos Olímpicos.
Por mais que o público se interesse mais pelo esporte, não há meios de o torcedor ter contato com a modalidade no período de entressafra olímpica.
O Parque Olímpico, com suas instalações modernas, poderia ser o centro para convergência de grandes eventos de nível internacional no país. Não há qualquer perspectiva de que isso pode acontecer. E o Rio caminha para virar Atenas, em todos os piores sentidos.