O Comitê Organizador dos Jogos de Tóquio 2020 anunciou uma queda nos custos da Olimpíada, que deve gastar entre US$ 10,3 bilhão e US$ 12,1 bilhão. É um corte significativo, já que o megaevento estava orçado inicialmente em US$ 19,3 bilhões.
O COI (Comitê Olímpico Internacional) já havia advertido a cidade com a necessidade de cortar custos, dentro da nova política adotada pela entidade através da Agenda 2020. O comitê sugere que as sedes deem maior peso à sustentabilidade dos investimentos e tenham por prioridade o uso de instalações esportivas já existentes.
Nas últimas edições olímpicas, algumas arenas construídas para Atenas 2004 e Pequim 2008 acabaram completamente abandonadas depois da realização dos Jogos.
“Os Jogos de Tóquio 2020 deixarão uma série de legados positivos para sociedade japonesas instalações esportivas”, afirmaram os organizadores, em comunicado oficial, referindo-se às arenas que serão construídas, reformadas, bem como os novos sistemas de segurança, a infraestrutura de transporte e os serviços médicos.
Os organizadores preveem arrecadar US$ 4,7 bilhões com patrocinadores locais. Os parceiros globais do COI contribuiriam com mais US$ 300 milhões, enquanto o próprio comitê organizador irá investir mais US$ 800 milhões, mesmo montante que esperam arrecadar com a venda de ingressos. Os contratos de licenciamento de produtos oficiais devem trazer mais US$ 100 milhões.