Depois de se unirem na candidatura à sede da Copa do Mundo de futebol de 2030, Argentina e Uruguai estão juntos em nova empreitada: os dois países irão apresentar projeto conjunto para abrigar a Copa do Mundo masculina de basquete de 2023.
“Falamos com o presidente Tabaré Vázquez e com nossos colegas da Argentina e temos a aprovação dos dois governos para apresentar a intenção de abrigar o Mundial de 2023 no Rio da Prata”, afirmou Fernando Cáceres, ministro dos Esportes do Uruguai.
A iniciativa partiu da CABB (Confederação Argentina de Basquete) que, em outubro, já havia se apresentado como aspirante ao torneio.
“Nós chegamos a um acordo que seria necessário o apoio dos governos. Isso foi conseguido, e estamos na disputa”, afirmou Ricardo Vairo, presidente da FUB (Federação Uruguaia de Basquete).
A possibilidade de apresentação de candidatura conjunta vai ao encontro das novas determinações da Fiba (Federação Internacional de Basquete), que decidiu introduzir mudanças no processo de seleção de sedes, aceitando pela primeira vez que seus torneios oficiais sejam disputados em mais de um país. Na concorrência para 2023 também estão Israel, que será sede do Campeonato Europeu de 2017, e Sérvia.
Depois da Copa do Mundo da Espanha, em 2014, a próxima edição, em 2019, será na China, que busca patrocinadores. Até o momento, os organizadores chineses assinaram com a Beijing Enterprises Group e com a Tencent, maior portal de serviços de internet do país, que busca expandir sua marca pela Ásia.
Neste século, o torneio já foi disputado nos Estados Unidos, Japão e Turquia. Ao contrário do futebol, nunca houve uma Copa do Mundo de basquete na África, continente em que a Fiba recentemente anunciou que irá abrir um escritório regional na Costa do Marfim.