É inegável que o futebol americano ganha popularidade no Brasil. Principalmente entre aqueles com acesso à TV a cabo. A cada ano, a ESPN coleciona recordes de audiência com a transmissão do Super Bowl. Em 2017, o crescimento foi de 35% em relação à temporada passada.
Alguns fatores colaboraram para essa porcentagem espetacular. Mais do que em outros anos, a emissora soube promover um dos principais eventos em todas as suas plataformas.
Assim, todos os programas faziam referência à grande final. O site da emissora fez extensa cobertura, gerando interesse de 600 mil internautas. Pelo Twitter houve o estímulo ao fã de esporte para utilizar a hashtag #SuperBowlNaESPN para que a emissora liberasse um conteúdo exclusivo.
Com tudo isso, o jogo impactou 754 mil pessoas. Ainda é pouco. Boa parte desse público esteve mais interessado em performance vocal do que no desempenho atlético de Matt Ryan e Tom Brady.
Exagero meu? Entre as redes sociais, a única que liberou dados exclusivos de Brasil foi o Twitter. E, por lá, os dois momentos mais comentados foram quando Lady Gaga desceu do teto do NRG Stadium pendurada por cabos e no momento em que encerrou seu show. Na terceira posição, a vitória dos Patriots, em uma virada em que não faltaram momentos dignos de destaque.
O futebol americano cresceu no Brasil. Mas, por aqui, ainda nem sonha em dividir os gramados com a versão inglesa da modalidade.