A goleada de 7 a 1 entre Brasil e Alemanha não completou três anos, mas parece que foi tempo suficiente para a seleção brasileira afastar a crise e se tornar novamente querida pelo público do país.
O jogo contra o Paraguai, que garantiu a presença da equipe nacional na Copa do Mundo de 2018, na Rússia, foi um exemplo da superação vivida pelos jogadores.
Nas arquibancadas da Arena Corinthians, o público lotou as cadeiras, mesmo com ingressos que estavam mais caros do que muitas partidas da Copa do Mundo de 2014. E o apoio do público paulista é emblemático para o time nacional. No início do século, partidas no Morumbi foram marcadas pelos protestos dos torcedores, que chegavam a jogar bandeiras no gramado.
Desde então, a capital paulista virou um território a ser evitado, e CBF fez a maioria dos jogos longe da cidade. Especialmente em municípios com menos força no futebol, onde a seleção era mais exaltada.
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A seleção, é verdade, nunca deixou de ser popular nos últimos anos. Mesmo antes da era-Tite, que transformou o time em líder das Eliminatórias, as audiências das partidas do time sempre se mantiveram altas. Antes da Copa América, ainda com Dunga, Brasil e Peru, por exemplo, geraram 31 pontos de média no Ibope em 2016, um dos maiores índices do ano em São Paulo. O que mudou foi o status do time nacional.
Não é por acaso que a Nike resolveu lançar uma nova campanha justamente nesta semana, o que inclui uma camisa número 3 para a seleção brasileira. No vídeo, a empresa usa nomes como Ronaldo e Ronaldinho Gaúcho, mas também jogadores que têm despontado neste momento, como Casemiro, Philippe Coutinho e Marquinhos.
“Nosso principal objetivo é aproximar ainda mais a torcida brasileira da Seleção, aliando duas características únicas do nosso jogo, boleiragem e brasilidade”, afirmou a diretora de marca da Nike, Barbara Casara, em nota.
A ideia é exaltar a atual geração de jogadores do futebol brasileiro, que teria nascido com o DNA do futebol nacional. A campanha seria, no mínimo, improvável há cerca de um ano.