Barcelona e Real Madrid usaram as redes sociais para turbinar o duelo pelo status de clube com o maior número de seguidores do planeta. Mas a pergunta que não quer calar, e que eles não têm tido muito afinco em responder, é simples: o quanto os dois clubes mais populares do mundo faturam por meio de suas contas no digital?
Monetizar a popularidade nas redes sociais parece ser o grande drama até dos dois maiores clubes do planeta.
Mas por que isso acontece?
Barça e Real são os dois maiores faturamentos do futebol na atualidade. Numa estratégia agressiva, ambos têm fechado acordos com valores recordes com seus parceiros comerciais. Mas a entrega resume-se, quase sempre, às propriedades habituais: uniforme, placas de treino, backdrop, etc.
Raramente é vista alguma ação que seja pensada apenas no digital. Num mercado mais maduro, como o da Europa e dos EUA (novo alvo dos dois clubes), não monetizar os canais digitais parece ser um contrassenso.
Pode ser que os milhões que os dois faturam sem precisar do meio digital justifique o aparente descaso com essa receita, mas esse não parece ser um caminho inteligente no médio prazo.
No Brasil, o Flamengo é o clube que mais tem se mexido para fazer dos seus canais digitais uma fonte de receita. Os valores são bem menores que os dos patrocínios fechados, mas ajudam a custear a estrutura de comunicação, um gasto em crescimento nos clubes.
Com certeza existe uma valorização de Barcelona e Real Madrid em seus contratos por conta do sucesso deles no digital. Mas será que não é já um bom negócio faturar em cima dessa popularidade nas redes? Isso mostra que até os gigantes têm suas falhas…