Festa de abertura com direito a um show em pleno campo de jogo?
Ações de promoção de vendas em telões de alta definição no estádio? Lojas-conceito de clubes, com venda de artigos licenciados para o torcedor?
Copos personalizados por partida e que são comprados como souvenir?
Há cinco anos era improvável que alguém pensasse em fazer todas essas ações num jogo de futebol no Brasil.
Os estádios estavam sucateados, a CBF não tinha olhos para a competição, os clubes penavam na tentativa de lotar os estádios a não ser na hora da boa fase da conquista de um título.
Os estádios são hoje o local mais apropriado para que uma marca faça uma ação de marketing no futebol.
São eles os únicos lugares que reúnem ao mesmo tempo uma grande concentração de torcedores. É nele que há uma atenção maior do consumidor. É lá que há estrutura para que se faça uma comunicação minimamente decente para o público final, sem se perder no sistema de som ruim ou numa estrutura que impeça entrar e sair com produtos dentro de campo.
Ao perceber o quão improvável seria ter ações desse gênero há questão de meia década, conseguimos notar uma evolução do futebol pós-Copa. Com os novos estádios, ampliamos o alcance de ações a serem feitas dentro deles. Não só por conta da estrutura mais adequada para isso, mas também por causa do óbvio: há mais gente no estádio e mais empresa interessada nisso.
A CBF, finalmente, parece estar de fato interessada em produzir algo mais elaborado no que se refere a ações em dias de jogos. Com os novos estádios, as marcas deveriam já pensar, com mais seriedade, em como usar melhor o ponto para gerar mais vendas.