A Nike anunciou um plano de reestruturação que implica a demissão de 2% de seu plantel global de cerca de 70.700 empregados. Com o ajuste, a empresa deve dispensar cerca de 1.400 funcionários em todo o mundo.
O anúncio do corte de pessoal provocou uma queda de 2,6% no valor das ações da Nike na bolsa de Nova York na última quinta-feira (dia 15). No ano, as ações da Nike experimentaram crescimento de 4,7%.
Com as mudanças, a empresa de material esportivo pretende criar uma estrutura corporativa que irá agir em torno de 12 cidades no mundo, entre elas Nova York, Londres e Tóquio. A ideia é que os grandes centros urbanos representem 80% do crescimento da companhia até 2020.
De agora em diante, a Nike irá dividir suas operações em quatro territórios: América do Norte; Europa, Oriente Médio e África; China e Ásia; e América Latina. Cada região terá um vice-presidente.
As mudanças também farão a Nike acabar com 25% da variedade de produtos, reduzindo seu ciclo de produção pela metade, segundo o site norte-americano Marketwatch, especializado em negócios.
A empresa também criou a divisão Nike Direct na tentativa de aumentar as vendas diretas com o consumidor. Heid O’Neill, presidente da Nike, e Adam Sussman, diretor geral da área digital, estarão à frente dessa nova frente interna. Já Michael Spillane será o responsável pela divisão de categorias e produtos.