A CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) divulgou detalhes sobre a adaptação da Arena da Baixada para a disputa das finais da Liga Mundial, em Curitiba, de 4 a 8 de julho.
A ideia dos organizadores é privilegiar o ângulo de visão para o público que vai acompanhar a competição. Assim, tanto nas cadeiras alocadas na estrutura montada no campo como no anel superior das arquibancadas existentes no estádio não haverá pontos cegos para a quadra, que será montada no centro do gramado.
Para a proteção do gramado artificial foi montada uma estrutura sobre a qual serão erguidas as arquibancadas temporárias. A montagem mobiliza um contingente de 500 profissionais que trabalha 24 horas por dia durante uma semana. No total, serão utilizadas 800 toneladas de material.
O projeto desenvolvido pelo Atlético-PR contempla a lotação de 28 mil espectadores por dia, somando a arquibancada interna, que é temporária e bem próxima da quadra, e o anel superior, que são permanentes do estádio.
Além da seleção brasileira, participam da fase final do torneio mais cinco países: Sérvia, França, Estados Unidos, Rússia e Canadá.
A cessão do estádio pelo Atlético-PR criou um atrito entre o clube e o Coritiba, seu maior rival no Estado. O time rubro-negro queria alugar o estádio do Couto Pereira para mandar seu jogo das oitavas de final da Copa Libertadores, contra o Santos, no dia 5 de julho. No entanto, a diretoria do Coritiba se recusou a alugar o espaço alegando que isso prejudicaria a renovação do gramado da arena.