A Reebok, marca pertencente à Adidas desde 2005, anunciou um plano de saneamento para os próximos quatro anos que contempla demissões e fechamento de lojas nos Estados Unidos. Em 2016, a marca representou apenas 9,2% do faturamento da marca alemã de material esportivo.
“A Reebok deve ser rentável e contribuir para o êxito da companhia”, afirmou Kasper Rosted, em entrevista à revista alemã Focus.
Até o momento, a marca demitiu 150 empregados dos escritórios centrais da empresa, em Boston e fechou cerca de metade das lojas que mantinha no país.
No ano passado, a Reebok já havia encerrado as atividades de 23 estabelecimentos próprios e já antecipava que, em “2017 haverá um número maior de fechamentos”.
No primeiro trimestre deste ano, a empresa aumentou o faturamento em 13,3%, atingindo € 492 milhões (R$ 1,83 bilhão). No total, a Adidas faturou € 5,671 bilhões (R$ 21,1 bilhões) entre janeiro e março ou 18,9% de crescimento em relação ao mesmo período em 2016.
A principal marca do conglomerado gerou vendas de € 4,842 bilhões (R$ 18 bilhões). Isso representa 85% do faturamento total da Adidas.