O presidente do Paris Saint-Germain, Nasser Al-Khelafi, não poupou esforços para contratar Neymar. Por 222 milhões de euros, cerca de R$ 820 milhões, o brasileiro custou mais do que o dobro da maior transferência da história do futebol até então. Mas, segundo o dirigente, o investimento terá um rápido retorno.
“Neymar foi capa nos jornais em todo o mundo. Agora pode parecer caro, mas, daqui dois anos, talvez não. Estou seguro de que vamos ganhar mais com ele do que gastamos. A marca PSG-Neymar é muito forte e podemos fazer muita coisa juntos”, afirmou Al-Khelafi em coletiva de imprensa na última sexta-feira, quando o brasileiro foi oficialmente apresentado.
Um dos argumentos comuns no futebol para justificar o alto investimento em um jogador é o aumento na venda de camisa oficial. Nesse aspecto, a chegada de Neymar já tem dado efeito. Na sexta-feira, uma loja na mais famosa avenida de Paris, a Champs-Élysées, chegou a ter fila de 300 metros de torcedores, que chegaram nas primeiras horas do dia para comprar o produto com o nome de Neymar.
O clube, inclusive, não hesitou em subir o preço da camisa. A versão da camisa com o nome de Neymar era vendida a 155 euros, mais de R$ 500. O preço normal do artigo oficial é de 115 euros. Em seis horas, o estoque de dez mil camisas do time foi esgotado.
Outro efeito imediato nas contas do Paris foi o ingresso do jogo de sábado, contra o Amiens. Graças a possibilidade de estreia do brasileiro, houve aumento na procura pelos ingressos. O site de venda chegou a ter que fazer fila virtual dos torcedores.
Quem comprou não viu Neymar jogando. O atleta foi apenas apresentado ao público, em cerimônia com o DJ, antes da vitória do time da capital francesa.