Nos últimos dias, o leitor da Máquina do Esporte pôde acompanhar a notícia de duas empresas que vão patrocinar as fases decisivas da Primeira Liga. A Kaiser irá ativar seus canais digitais com o torneio. Já a Sky, que tem investido em diversas plataformas esportivas, terá placas no campo.
Era esperado que haja algum movimento das marcas para os mata-matas da Primeira Liga. Afinal, o campeonato, iniciado em janeiro, terá em campo algumas das principais equipes do país, como Atlético-MG, Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Grêmio e Internacional. A TV fechada irá mostrar os jogos, garantindo visibilidade.
Por outro lado, a competição não empolga torcedor e clubes. Cruzeiro e Flamengo duelam pela Copa do Brasil, torneio que garante vaga na fase de grupos da Libertadores.
O Internacional tem como prioridade o retorno à Série A do Brasileirão. O Grêmio ainda disputa o torneio continental e tem esperança de ameaçar a liderança do Corinthians no Brasileirão. Atlético-MG e Fluminense, por sua vez, sonham em melhorar suas campanhas para beliscar uma vaga no G6.
E a Primeira Liga? Além de perder Atlético-PR e Coritiba, a competição não conseguiu atrair os grandes de Pernambuco e da Bahia, como chegou a ser aventado.
O torneio vive uma incógnita quanto ao futuro. Intrusa no já inchado calendário da bola, a competição pode se tornar apenas um evento de pré-temporada. Para 2018, o problema será ainda mais acentuado, com a interrupção dos campeonatos durante a Copa do Mundo da Rússia.
Triste fim para uma liga independente, surgida para contrapor o poder de CBF e federações, que pretendia ser uma alternativa aos deficitários torneios estaduais.