A Adidas tem muito o que comemorar em 2017. Pelo menos é o que os números dos nove primeiros meses do ano sugerem. Até setembro, a multinacional alemã faturou cerca de 16,1 bilhões de euros, 15,6% a mais em relação ao mesmo período do ano passado.
O lucro líquido também foi considerado bastante satisfatório pela marca. Entre janeiro e setembro, a empresa aumentou a margem em 10,8%, chegando a pouco mais de 1,1 bilhão de euros. Se for considerado apenas o terceiro trimestre do ano, os números são ainda mais impressionantes. O lucro líquido de julho a setembro chegou a 526 milhões de euros, um aumento de 36,3% se comparado ao mesmo período de 2016.
De acordo com o balanço divulgado pela própria Adidas, esse sucesso todo pode ser explicado, em grande parte, ao impulso nas vendas de produtos da marca nos dois maiores mercados do mundo: China e Estados Unidos. Nos dois países, houve um aumento superior a 26% nas vendas, alcançando pouco mais de 3,1 bilhões de euros na China e cerca de 2,8 bilhões de euros nos Estados Unidos.
“As áreas de crescimento estratégico da empresa (América do Norte, China e comércio eletrônico) foram mais uma vez os principais impulsionadores do nosso desempenho durante o terceiro trimestre. Estamos ainda mais satisfeitos com a qualidade do nosso crescimento, o que se reflete claramente na melhoria excepcional da rentabilidade”, comentou o CEO da Adidas, Kasper Rorsted.
Houve melhora também nos números da América Latina (crescimento de 10,2%), África e Oriente Médio (10,9%) e Japão (11,8%). No entanto, apesar de tudo isso, é inegável que a casa da empresa alemã, a Europa, continua sendo a principal fonte de renda, com 4,6 bilhões de euros, um aumento de 11,6% em relação ao ano passado.
Para se ter uma base comparativa, a Under Armour também divulgou o balanço até setembro na semana passada. Nos nove primeiros meses do ano, a marca norte-americana teve uma receita de pouco mais de 3,6 bilhões de dólares (3,1 bilhões de euros), apenas 2,5% a mais que no mesmo período do ano anterior e cinco vezes menos que a Adidas.
Em relação ao lucro líquido, a diferença se torna gigantesca. O da Under Armour despencou para 39,6 milhões de dólares (34,1 milhões de euros), 74,2% a menos que no mesmo período de 2016 e quase trinta vezes menos que a Adidas.