O Barcelona tornou pública a lista de exigências feitas a empresas de construção civil que estejam interessadas em reformar o Camp Nou. Também há critérios preestabelecidos para quem quiser construir o novo Palau Blaugrana. Os dois locais fazem parte do que o clube chama de Espai Barça (Espaço Barça).
A metodologia criada pelo clube tenta definir “uma pequena lista de consórcios de empresas com solvência garantida, tanto técnicas como econômicas, para participar da licitação para o trabalho de construção”. Não necessariamente será escolhida a mesma empresa para o estádio e o ginásio.
A lista de exigências para a escolha dos responsáveis pela reforma do Camp Nou é longa. Para começar, o Barcelona não quer candidaturas individuais, por isso vai priorizar as chamadas UTEs (união temporária de empresas). Os consórcios terão que apresentar um volume de negócios agregado de um 1 bilhão de euros por ano nos últimos três anos.
A experiência também é importante para o clube espanhol. A UTE interessada terá que provar que construiu pelo menos um estádio com capacidade para mais de 40 mil espectadores nos últimos dez anos. Além disso, o Barça exige comprovação da construção de dois edifícios com orçamento superior a 150 milhões de euros em qualquer lugar da Espanha, e trabalhos de reformas em estádios que ultrapassem os 25 milhões de euros na última década.
Com relação ao Palau Blaugrana, onde jogam as equipes de basquete, futsal, handebol e hóquei sobre patins do clube, as exigências são um pouco diferentes por conta do tamanho menor do ginásio quando comparado ao estádio.
O consórcio deve apresentar um volume de negócios agregado de 500 milhões de euros por ano nos últimos três anos, possuir provas de que construiu um ginásio para mais de 8 mil pessoas nos últimos dez anos e também dois edifícios na Espanha com um orçamento de mais de 50 milhões de euros no mesmo período de tempo.
De acordo com a imprensa espanhola, a ideia do Espai Barça remodelado já existe há alguns anos, e as obras estavam previstas para começar em 2017. No entanto, houve atrasos, e o clube espera definir as empresas escolhidas em 2018 para que a reforma e a reconstrução dos locais comecem em 2019. Se tudo correr bem, a entrega está prevista para 2022.