O Comitê Olímpico do Brasil começou a discutir as mudanças na entidade que deverão melhorar questões de governança na entidade e aumentar a participação de atletas nos processos eleitorais.
Na segunda-feira (13), o grupo responsável por organizar as sugestões para alterar o estatuto do COB, chamado de Comissão de Reavaliação Estatutária, apresentou as propostas para a entidade. No dia 22 de novembro, haverá uma votação na Assembleia Geral do comitê para aprovar ou não as alterações.
“A nova gestão do COB entende ser essencial adotar medidas de boa governança, tendo em vista que as propostas de mudanças refletem o desejo de vários atores do movimento esportivo brasileiro, de modo que a comunidade pode se sentir aí refletida”, comentou o presidente do comitê, Paulo Wanderley.
A iniciativa era o principal desejo do novo presidente da entidade, que assumiu o cargo após a prisão e renúncia de Carlos Arthur Nuzman. O COB convive com a pressão do COI para alterar os meios de gerir o comitê.
Entre as mudanças sugeridas, estão a inclusão de atletas na Assembleia Geral do COB; eles formariam um terço dos votos. Os critérios de eleição do presidente de entidade também devem ser alterados, para abrir a candidatos que não sejam membros do comitê. Também há a proposta para a criação de um Conselho de Ética para controlar a gestão da entidade.