O grupo chinês Suning, proprietário da Internazionale, quer dar liquidez ao clube. Dessa forma, decidiu emitir uma dívida no valor de 300 milhões de euros por meio da circulação de títulos. A intenção é refinanciar passivos e enfrentar pagamentos com bônus que expiram em 2022.
De acordo com a assessoria do clube italiano, atual líder da Serie A, os fundos a serem levantados serão usados para cobrir “necessidades comerciais gerais” a curto prazo e também para refinanciar a dívida. Como uma forma de ganhar a confiança dos investidores institucionais, o que garante o pagamento da dívida são as receitas com direitos de televisão e patrocínios, o que, de um modo geral, é o que sustenta um clube de futebol.
A operação, que conta com a participação do grupo bancário italiano UBI Banca e a colaboração do grupo financeiro multinacional Goldman Sachs, ocorre logo após a China ter limitado o investimento das corporações do país no exterior.
A decisão do governo chinês afeta a Suning, que, em junho de 2016, investiu 270 milhões de euros para adquirir 68,55% da Internazionale. No mesmo mês, o grupo concedeu ao clube uma linha de crédito de 100 milhões de euros, totalizando um investimento de 370 milhões de euros.
Por fim, em dezembro de 2016, a Suning comprou os naming rights do centro de treinamento do clube, que passou a se chamar “The Suning Training Center”. A aquisição deu ao grupo chinês o direito de ter grande visibilidade em todos os outdoors locais, como uma espécie de patrocinador máster, assim como uma posição privilegiada no backdrop e na sala de imprensa. O valor dessa transação não foi revelado.