O ano começou e há vários motivos para se manter otimista com o mercado esportivo, tanto pelo recente amadurecimento do segmento quanto pelo reaquecimento econômico, mesmo com as apreensões que compreendem as eleições presidenciais. No futebol, o ano promete boas novidades.
O principal fato é a Copa do Mundo, que costuma mexer o mercado. E, neste ano, a seleção brasileira entra com aura de favoritismo, diferentemente de edições anteriores, com um grande técnico e, agora, os dois jogadores mais caros do mundo. Não há como o mercado ignorar a seleção, tanto diretamente, com publicidade em atletas, quanto indiretamente, com ações em clubes e campeonatos.
Mas está no comando da CBF o que talvez possa ser a grande mudança.
É difícil imaginar a manutenção de Marco Polo Del Nero no poder da entidade, após seu afastamento pela Fifa e a condenação de seu antecessor, José Maria Marin. As informações, por ora, têm se misturado. Alguns veículos apontam que o presidente afastado mantém o controle de seus subordinados. Outros apontam para uma eleição rápida para manter o mesmo grupo no poder, sem Del Nero.
Seria, no entanto, uma maré demasiadamente pessimista imaginar a ausência de mudanças. A maior expectativa é de um novo grupo de comando que possa, junto com o sucesso da seleção, promover a profissionalização e modernização na modalidade.
Segundo o Blog do Marcel Rizzo, no UOL, já existem executivos dentro da CBF que querem aproveitar o afastamento de Del Nero para propagar uma mudança profunda no calendário, com a valorização do Brasileirão.
Seria um primeiro grande passo.