A Premier League anunciará em fevereiro os vencedores da concorrência para os direitos de transmissão do torneio para o Reino Unido. E a expectativa é de um novo recorde nos valores, que no último triênio já passou a barreira dos 5 bilhões de libras, valor 70% superior ao contrato anterior.
E há uma clara razão para o mercado novamente se aquecer pela disputa dos jogos: a entrada das empresas de streaming. Facebook, Amazon, Netflix e Twitter são cogitados para brigar pelos direitos do torneio junto com as duas emissoras que hoje fazem as transmissões, a Sky Sport e a BT Sport.
Ainda não se sabe o quanto cada uma das empresas estaria disposta a arcar para entrar nessa briga. Em setembro, o vice-presidente do Manchester United, Ed Woodward, chegou a citar diretamente o nome do Facebook; o executivo afirmou a investidores que esperava pelo menos uma empresa de streaming na candidatura pela transmissão da Premier League.
A rede social fez um maior avanço no futebol europeu em 2017, quando acertou com a Fox Sports para ter uma parceria na transmissão da Liga dos Campeões. A medida já era uma resposta aos avanços do Twitter nas transmissões esportivas.
Outra empresa que tem investido mais forte no esporte é a Amazon. Para o mercado britânico, a empresa já possui acordo com a ATP para transmitir mais de 30 torneios ao longo do ano. A companhia também fechou com a NFL, sempre com o intuito de aumentas o número de assinantes da Amazon Prime. No entanto, nada seria tão atrativo para os ingleses como a Premier League.
A rodada de negociação envolve um número recorde de partidas transmitidas; serão 200 jogos por temporada para as emissoras.