O Chelsea tem um novo CEO. Guy Laurence, que estava no grupo de telecomunicações canadense Rogers Communications, é quem assume o posto. Ele será responsável pelas operações diárias do clube inglês e deverá se reportar diretamente ao conselho de administração.
Aos 56 anos, o empresário britânico traz consigo uma longa experiência no esporte canadense, com passagens, inclusive, por NBA, NHL e MLS. Entre 2013 e 2016, ele trabalhou no Maple Leaf Sports and Entertainment, empresa de esportes e imóveis comerciais com sede em Toronto, no Canadá. A empresa faz parte do portfólio da Rogers Communications, na qual Laurence foi presidente e CEO.
Com ativos que incluem franquias nos principais esportes norte-americanos, a Maple Leaf Sports and Entertainment deu a Laurence a possibilidade de trabalhar com o Toronto Raptors (NBA), Toronto Maple Leafs (NHL) e Toronto FC (MLS).
O empresário ainda conta com experiências anteriores. Entre 2008 e 2013, antes de deixar Londres com destino a Toronto, ele foi CEO da subsidiária da Vodafone no Reino Unido. Agora, com o Chelsea, Laurence está de volta à capital inglesa.
“Ele assumirá a responsabilidade geral pelas operações do dia a dia do clube, incluindo o desenvolvimento contínuo de nossas atividades comerciais no Reino Unido e em todo o mundo, com foco no aumento das receitas”, disse o Chelsea, em texto publicado em seu site oficial.
Guy Laurence assumirá uma função que havia deixado de existir nos Blues em 2014. À época, as atribuições de CEO passaram a ser divididas entre o presidente, Bruce Buck, e a atual diretora executiva, Marina Granovskaia.
“Estamos ansiosos para que Guy se junte ao clube durante um período emocionante para o Chelsea dentro e fora do campo. Ele estará trabalhando com o proprietário e o conselho para aumentar nossas receitas comerciais e maximizar as oportunidades digitais, identificando novas formas de melhor servir aos nossos apoiadores aqui no Reino Unido e desenvolver nossa base de fãs internacional”, afirmou Bruce Buck.
Como fica claro, a principal incumbência do novo CEO será melhorar o plano de negócios do Chelsea. O objetivo é atingir 650 milhões de libras em 2027.
Para se ter uma ideia do tamanho da ambição e da quantidade de trabalho que será despendido, desde a chegada de Chris Townsend como novo diretor comercial, no início de 2017, o volume de negócios aumentou quase 10%, graças a parcerias com empresas como Ericsson, Rexona, Singha e Star Beer. Mesmo assim, chegou a pouco mais de 361 milhões de libras, bem longe do que se pretende alcançar daqui a 10 anos.
Em 2018, os números devem continuar melhorando, já que entrou em vigor o contrato com a Nike. A marca norte-americana pagará 67 milhões de euros por temporada ao clube inglês, o terceiro maior acordo entre um clube de futebol e um fornecedor de material esportivo da atualidade, atrás apenas das parcerias Barcelona/Nike e Manchester United/Adidas.