No início de 2017, a Samsung anunciou uma mudança no posicionamento no esporte: estaria focada nos esportes amadores, em especial a corrida de rua. Na terça-feira (30), a empresa anunciou um novo conceito de marca para o Brasil e, com ele, veio mais uma mudança no modo como a empresa investe no meio esportivo. Agora, o social é a prioridade.
A companhia, que já investia no Instituto Gabriel Medina e no Instituto Vanderlei Cordeiro, passou a apoiar a Fundação Gol de Letra, entidade gerida pelo ex-jogador Raí. O novo acordo é de um ano, mas o plano da Samsung é ter uma parceria de longo prazo.
Em conversa com a Máquina do Esporte, a diretora de marketing corporativo da Samsung, Andréa Mello, explicou que o novo posicionamento da companhia faz parte de uma evolução que a marca coreana tem vivenciado nos últimos anos.
“Nós nos tornamos no ano passado a sexta marca mais valiosa do mundo. E não é só tecnologia e inovação. Nós estamos nos tornando uma marca aspiracional. O novo propósito da marca que apresentamos hoje, ‘Do what you can’t’, fala de superação por meio da tecnologia. Tem muito a ver com essa parte social que nós estamos fazendo”, comentou a executiva.
Com a nova diretriz nos patrocínios esportivos, grandes aportes ficarão de lado. No pilar de eventos da comunicação da marca, o único que permanece é Rio Open. E, neste ano, o técnico da seleção brasileira Tite permanecerá como embaixador; novos comerciais com o treinador para 2018 já estão gravados.
“Nós patrocinamos institutos que tenham mais a ver com os valores e com o posicionamento da marca. Temos atletismo, surfe e, agora, futebol. É uma diversificação de esportes, mas o cunho mesmo é social”, complementou Mello.
