A Mizuno encerrou os nove primeiros meses de seu ano fiscal em dezembro com uma alegria e uma preocupação. A marca japonesa obteve um lucro de 24,5 milhões de euros, 263% maior que no mesmo período do ano anterior. No entanto, as vendas tiveram uma queda de 1,6%, chegando a pouco mais de 996 milhões de euros.
Os números extremamente animadores em relação ao lucro não foram suficientes para deixar os diretores da empresa satisfeitos, mesmo com uma melhora significativa em relação a 2016, ano em que os resultados foram considerados fracos. O motivo é o fato das vendas da marca seguirem em uma queda contínua nos últimos anos, embora dessa vez o problema tenha sido menos acentuado.
De acordo com os números de março (início do ano fiscal) a dezembro divulgados pela marca, a única região que constatou aumento nas vendas foi a Ásia-Oceania (que não inclui o Japão), onde o volume de negócios chegou a 117,2 milhões de euros, 3,2% maior que no ano anterior.
Se for considerado apenas o Japão, terra natal da marca e seu principal mercado, a situação é outra. No país, houve queda de 0,65% nas vendas, alcançando 675 milhões de euros. O declínio também ocorreu na América (123 milhões de euros, 9,7% a menos) e na região que compreende Europa, Oriente Médio e África (80,1 milhões de euros, 3,5% a menos).
Assim como no último relatório, divulgado ao final do primeiro semestre fiscal, em setembro de 2017, a Mizuno explicou que o declínio nas vendas na América e na Europa pode ser explicado por uma retração no mercado de running (corrida de rua), carro-chefe da marca.