O futebol alemão não se cansa de quebrar seus próprios recordes. Dessa vez, os 36 times da Bundesliga e da Bundesliga 2 juntos geraram uma receita recorde de 4,01 bilhões de euros. O relatório foi divulgado nesta quinta-feira (15) pela Deutsche Fussball Liga (DFL), entidade que comanda o atual futebol campeão do mundo.
De acordo com o relatório, que pode ser visto na íntegra, em inglês, no site https://dfl.de/dfl/files/publikationen/englisch/2018_DFL_Report_M.pdf, este foi o 13o recorde financeiro sucessivo batido.
Com relação à temporada anterior, houve um aumento de 4,2%, sendo que o que mais gerou receita foram os direitos de mídia, com 960,6 milhões de euros (cerca de 28,5% do total). Em seguida vem a propaganda, com 854 milhões de euros (por volta de 25,3% do valor total) e as transferências de jogadores, com 581,7 milhões de euros (17,2% do total).
Segundo Christian Seifert, CEO da DFL, apenas a Bundesliga teve uma receita total de 3,37 bilhões de euros, aumento de cerca de 4%. Dos 18 clubes que disputaram a primeira divisão na temporada passada, 14 ultrapassaram a barreira dos 100 milhões de euros.
A Bundesliga 2 também superou as expectativas e chegou a 635,2 milhões de euros, um aumento de 4,4% com relação a 2015/2016.
Quando o assunto é o pagamento de impostos, seguros de acidentes e outros direitos, mais um recorde. Juntos, os 36 principais clubes do futebol alemão superaram 1,17 bilhão de euros. Agora, no acumulado dos últimos dez anos, o valor chega a impressionantes 8,57 bilhões de euros.
Mais um número que impressiona é o de torcedores presentes nos estádios. Segundo o relatório, a taxa média de presença de público nos 306 jogos da Bundesliga foi de invejáveis 91%.
E para se ter uma ideia de como o futebol é importante para a sociedade alemã, outro recorde para fechar: pela primeira vez na história, os 36 clubes empregaram mais de 20 mil pessoas de forma direta. Se os empregos indiretos forem computados, o número chega a 54.275 pessoas.