O acordo entre a Fifa, a Uefa e os grandes europeus pela extinção do G-14, grupo que reunia os principais clubes do continente, não passará em branco para as agremiações. Com o acerto, as federações terão de pagar compensações aos times pela utilização dos seus respectivos jogadores em jogos internacionais. A iniciativa põe fim a uma crítica constante dos clubes, que cediam seus atletas, continuavam pagando seus salários e ainda corriam o risco de recebê-los machucados. A princípio, porém, a compensação seria única, e não baseada nos vencimentos mensais de cada jogador. Apesar disso, o presidente da Fifa, o suíço Joseph Blatter, acredita ter feito um bom acordo. “Algo especial aconteceu. Os clubes, que são as células básicas do nosso jogo, são, enfim, uma parte da pir”mide da nossa organização”, disse o mandatário da entidade. A medida, por enquanto, é válida apenas para as federações ligadas à Uefa, que participaram da feitura do acordo. Por isso, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), por enquanto, não será prejudicada. Procurada pela reportagem da Máquina do Esporte, a entidade não quis se pronunciar sobre o assunto, já que não recebeu a notícia oficialmente. “Não fomos notificados pela Fifa e, quando formos, nós nos pronunciaremos sobre o assunto. A CBF não reconhece o G-14, trata seus assuntos de federação para federação. Por isso, desconhecemos a dissolução do G-14”, disse Rodrigo Paiva, assessor de imprensa da CBF.