Um dia depois de os principais jornais de Londres estamparem que a crise imobiliária que acomete o país poderia causar um rombo no orçamento dos Jogos Olímpicos de Londres, o comitê organizador do evento respondeu às críticas alegando que não deve ter problemas financeiros. “Não existe nenhum “buraco negro” nas nossas contas, e essas notícias distorceram os fatos. Esses 800 milhões de euros [R$ 2,7 bilhões] são uma projeção baseada na taxa de crescimento de 6% ao ano”, disse um porta-voz do Comitê. “Isso é muito menos que a taxa de aumento média sobre os últimos 20 anos. A experiência sugere que é inteiramente realista pensar que conseguiremos quitar as dívidas com a loteria”, completou. A tensão foi causada por uma notícia do jornal “The Times”, que dizia que os terrenos em que acontecerão algumas das provas dos Jogos não serão vendidos pelo preço imaginado por causa da inflação. Com isso, o comitê, que esperava arrecadar 2,2 bilhões de euros (R$ 5,9 bilhões) conseguiria pouco mais de 1 milhão de euros (R$ 2,6 bilhões). Esse dinheiro será utilizado para quitar débitos da organização com a loteria nacional.