Preocupado com a imagem dos Jogos Olímpicos de Pequim 2008, o Comitê Organizador da competição (Bocog) teria escondido a morte de pelo menos dez operários durante a construção do estádio Olímpico. A informação é do jornal inglês “Sunday Times”. Segundo a publicação européia, o estádio, cuja modelo diferenciado o fez ficar conhecido como “Ninho de Pássaro”, teria obrigado os operários a trabalhar em alturas perigosas, que seriam as causas das fatalidades. Para impedir que os parentes dos mortos fossem a público, o Bocog teria pagado cerca de R$ 45 mil a cada família pelo silêncio. O comitê, no entanto, nega a informação. “A afirmação do “Sunday Times”, segundo a qual dez operários morreram na construção do Estádio Nacional, não corresponde à verdade”, afirmou um porta-voz do Bocog. Já a Arup, empreiteira brit”nica responsável pela obra, disse que as mortes podem ter acontecido, mas não por causa da arquitetura do estádio.