Todas as novidades propostas pela ACBB podem esbarrar em um possível receio do mercado com a instabilidade recente do basquete. Porém, para resgatar a credibilidade da modalidade e, de quebra, fechar um lucrativo acordo comercial, a entidade aposta em um projeto de longo prazo e um plano que vislumbra um patrocínio master. “Provavelmente [a marca] vai estar vinculada ao nome. Já estamos negociando com três empresas e uma delas vai dar nome ao torneio. Não falamos em valores ainda”, adiantou Cássio Roque, presidente da ACBB, que revelou esperar cerca de R$ 500 mil do possível acordo. Um dos fatores fundamentais para que o mercado reaja bem à intenção, porém, não está consolidado. A forma de disputa, que atrai investidores pela proposta de estabilidade e segurança quando é respeitada e conhecida, ainda não foi definida. “Temos um esboço de campeonato. Os participantes serão oito equipes paulistas e a proposta é de campeonato com turno e returno, mas quando você joga fora, faz duas partidas. Aí no ano que vem, temos que definir como serão escolhidos os clubes de fora de São Paulo”, disse Cássio Roque. Essas e outras regras, como o modo de classificação para as competições subseqüentes e a possibilidade de criação de uma segunda divisão, ainda serão tema de debate na ACBB. Há ainda a idéia de incluir o basquete feminino no projeto em breve.