Cada vez mais presente na vida política do Palmeiras, a presidente da Crefisa, Leila Pereira, gerou uma nova polêmica no clube. Em meio às discussões sobre o aumento de tempo do mandato da presidência do time, a executiva deu entrevista em que ameaçou deixar o patrocínio à equipe.
“É óbvio que não vou renovar o patrocínio, tendo a caneta na mão, para uma pessoa que é minha inimiga”, afirmou Leila Pereira ao Blog do Ohata, do portal UOL. Sem citar nome diretamente, a executiva se referiu a Mustafá Contursi, que faz oposição ao atual presidente Maurício Galiotte, parceiro de Leila.
Leila Pereira e Maurício Galiotte. Foto: Reprodução
A declaração, no entanto, teve imediatamente uma má repercussão dentro do Palmeiras. O trio de vice-presidentes Genaro Marino, Victor Fruges e José Carlos Tomaselli lançou uma nota para demonstrar repúdio às ameaças da Crefisa.
“Ninguém que é verdadeiramente torcedor da S.E.P. pode aceitar que nosso clube seja, mais uma vez, coagido. Sobretudo colocado sob o revólver do poder econômico por conta de interesses e gostos particulares ou vaidades pessoais”, afirmou o comunicado. Os vice-presidentes do clube já haviam se afastado de Galiotte devido à influência de Leila Pereira dentro da equipe.
Essa não é a primeira vez que a executiva usa a imprensa para fazer ameaças ao Palmeiras após um desentendimento político. Em 2015, por exemplo, Leila afirmou ao “Lance!” que poderia largar o clube e fechar com o Flamengo, que daria “muito mais visibilidade”. À época, ela estava brigada com o então presidente Paulo Nobre.