A busca pela perfeição dos Jogos Olímpicos de Pequim 2008 não esbarra nem no faturamento de grandes corporações. A mineradora Shougang, por exemplo, deixará de produzir quatro milhões de toneladas métricas de aço para ajudar na despoluição da capital chinesa. A informação é da “Bloomberg”. A diminuição do ritmo de produção é uma adequação da fábrica ao projeto do governo que visa melhorar a qualidade de vida de Pequim, com os Jogos Olímpicos como principal motivo. Para não interferir na campanha pelo meio ambiente, a Shougang empenhou US$ 9,3 bilhões (R$ 16,3 bilhões) na construção de uma fábrica em um porto de águas profundas na região de Hebei, descentralizando assim sua produção de Pequim. Com isso, o governo chinês vai, aos poucos, alcançando seu objetivo. O Estado já divulgou que gastará US$ 3,3 bilhões (R$ 6 bilhões) apenas com projetos a favor do meio ambiente. A intenção, além de limpar Pequim, é mostrar ao Ocidente uma China renovada e preocupada com o futuro. Para isso, não haveria problema em prejudicar nem mesmo a segunda maior produtora de minérios de aço do mundo.
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