A Poker, marca gaúcha de artigos esportivos, chega ao fim de 2018 com motivos para comemorar. A empresa atingiu a meta de comercializar 1,5 milhão de unidades de seus produtos durante o ano e, com isso, obteve um crescimento de 17% em relação a 2017. As luvas de goleiro, produto mais tradicional da marca e que representa cerca de 30% do faturamento, chegaram a 250 mil unidades vendidas.
Um dos motivos para o aumento nas vendas foi a proposta da empresa de se aproximar dos consumidores em todo o Brasil com o lançamento de um e-commerce próprio. Apenas neste primeiro ano da estratégia, foram enviados mais de 3 mil itens para cerca de 2 mil consumidores. Os produtos são vendidos em todo o país, com um volume maior nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul.
No site, o cliente encontra produtos variados, que vão desde as tradicionais luvas de goleiros até itens para ginástica e natação, além de produtos de proteção, materiais esportivos e acessórios diversos. Como já era de se esperar, as líderes de vendas foram as luvas, com preços entre R$50,00 e mais de R$500,00, de acordo com o tipo.
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Para 2019, a expectativa é de um novo aumento nas vendas, dessa vez na casa dos 15%. Em relação às luvas, a ideia é saltar dos atuais 250 mil pares comercializados para 300 mil.
A Poker espera alcançar o objetivo de duas formas. A primeira é manter o foco nas duas principais linhas estratégicas, luvas e natação, que, juntas, obtiveram aumento de 34%. Além disso, a marca pretende dar mais atenção também a outras sete áreas: bolsas, bolas, futebol, ciclismo, ginástica, funcional e acessórios.
A segunda parte da estratégia é mais ousada. Com mais de 20 anos de experiência com o setor de comércio exterior, a Poker tem recebido inúmeros contatos de consumidores de fora do Brasil interessados nos produtos da marca.
Dessa forma, a empresa decidiu acelerar o processo de internacionalização, que foi iniciado de forma tímida em julho de 2017 e ganhará força no ano que vem. A prospecção para 2019 será em dez países: Argentina, Chile, Colômbia, Estados Unidos, Finlândia, Paraguai, Portugal, Qatar, República Dominicana e Uruguai.
A prioridade para inserção da marca nesses países será a localização geográfica. Dessa forma, o início se dará pelos países da América do Sul e, no decorrer do ano, expandirá para os outros países escolhidos em um estudo que contou com assessoria e parceria do Centro Internacional de Negócios do Rio Grande do Sul, que faz parte da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS).