O imbróglio envolvendo Roger Federer e Nike pela icônica marca “RF” parece estar chegando a um final feliz para o tenista suíço. De acordo com a publicação Tennis Now, a fabricante americana deixou de vender mercadorias com o logotipo que remete ao ex-número 1 do mundo, o que leva a crer que Federer está prestes a conseguir os direitos sobre suas próprias iniciais.
A discussão ocorre desde julho do ano passado, quando o tenista confirmou seu acerto de US$ 30 milhões por ano em um contrato de dez anos com a japonesa Uniqlo. O contrato com a Nike havia acabado em março. Durante quatro meses, houve apenas especulações de que não haveria renovação com a fabricante americana, o que acabou se confirmando no torneio de Wimbledon.
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Desde então, o problema passou a ser a marca “RF”, as iniciais do tenista de forma estilizada que se tornou um verdadeiro ícone para os amantes de tênis de todo o mundo. A Nike possuía registro da marca e, dessa forma, detinha os direitos sobre ela.
À época da mudança de patrocinador, Federer se mostrou confiante de que conseguiria ficar com a marca pelo fato de serem suas iniciais “em jogo”. “Espero que a Nike possa ser gentil e útil no processo para trazer isso para mim. É algo que sempre foi muito importante para mim e para os fãs”, chegou a dizer o suíço.
Mais recentemente, o tenista declarou que “a boa notícia é que ela virá comigo em algum momento. São minhas iniciais. O bom é que não é deles para sempre. Em um curto período de tempo, chegará a mim”.
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Se fora de quadra a situação ainda não se resolveu, dentro o tenista de 37 anos vem mostrando que a aposta milionária da Uniqlo se mostrou certeira. No último final de semana, Federer venceu o ATP Masters 1000 de Miami e chegou ao seu 101º título na carreira. O suíço está cada vez mais próximo do recorde do americano Jimmy Connors, que encerrou sua carreira no tênis com 109 troféus conquistados.