Pelo segundo ano consecutivo, a Maratona de Boston passará a barreira dos US$ 200 milhões (cerca de R$ 800 milhões) gerados na economia da cidade. Em 2018, o número chegou a US$ 201 milhões e, neste ano, com o clima sem chuva e frio, a expectativa é de que o valor seja ainda mais alto.
O estudo, realizado pela Associação de Atletismo de Boston, que organiza a Maratona, considera os gastos dos corredores, dos visitantes, dos eventos relacionados à corrida e dos patrocinadores. E os valores sobem mesmo sem um crescimento no número de participantes, já que a prova é limitada a 30 mil atletas.
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O segredo tem sido o número cada vez maior de turistas para disputar a prova. Neste ano, apenas 16% dos corredores eram do Estado de Massachusetts, onde fica Boston. No total, houve corredores dos 50 Estados americanos. Além disso, mais de 7 mil pessoas eram estrangeiras; 117 países foram representados na prova.
Foto: Reprodução / Twitter (@bostonmarathon)
O efeito do apelo da Maratona é facilmente visto pelas ruas da cidade, com uma multidão nas calçadas e restaurantes lotados. Perto da linha de chegada, os bares com fachada para a prova tinham gente amontoada nas janelas.
O processo de internacionalização tem feito parte da estratégia da organização da Maratona, mas a corrida também tem ganhado promoção de forma involuntária nos últimos anos, seja com a superação aos atentados de 2013 ou com histórias diferentes, como a vitória de um atleta amador no ano passado.
Entre as seis maiores maratonas do mundo, as chamadas World Marathon Majors, Boston é a única realizada em uma cidade com menos de um milhão de habitantes. O fato reforça a importância do evento para a região.
Foto: Reprodução / Twitter (@bostonmarathon)