O Taubaté conquistou, no último sábado (11), o primeiro título da Superliga masculina de vôlei da sua história. A conquista sobre o Sesi marcou, também, o duelo da indústria farmacêutica que tem impulsionado os ganhos do vôlei nos últimos anos. O laboratório EMS, principal patrocinador da equipe do interior paulista, fez a festa justamente na competição que leva o nome de um concorrente: por contrato, a Cimed dá nome à Superliga de vôlei.
O duelo entre as marcas da indústria farmacêutica começou em 2017, quando a EMS voltou a investir no vôlei profissional com o patrocínio à equipe de Taubaté.
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“Entendemos que é fundamental, cada vez mais, direcionarmos nossos esforços de marketing na construção de uma cultura de marca que resulte em entregas positivas que vão gerar, de fato, boas experiências de marca junto aos públicos com quem a EMS se relaciona”, afirmou a empresa, ao divulgar o patrocínio.
Naquele mesmo ano, a Cimed havia feito o movimento de apoiar a Confederação Brasileira de Vôlei e passou a dar nome para a principal competição entre clubes. O aporte das farmacêuticas tem impulsionado a modalidade nos últimos anos. No começo da década de 2000, a Cimed montou uma forte equipe em Florianópolis. Depois, no fim da década, a Medley chegou a ter um time no feminino. Agora, a EMS é quem move a equipe campeã no masculino.
Este ano, o Taubaté investiu na contratação de reforços, trazendo dez jogadores, entre eles estrangeiros e veteranos como Leandro Vissotto e Lucão. A equipe é liderada por Renan, treinador da seleção masculina. O objetivo era, em 2020, ter o principal time da competição. A empresa acabou conseguindo o resultado um ano antes.