O G-14, grupo que reúne os 18 clubes mais poderosos da Europa, será oficialmente dissolvido nesta sexta-feira, durante Assembléia Geral em Bruxelas. O fim da entidade acontece um mês após o acordo firmado com Uefa e Fifa, que se comprometeram a compensar financeiramente os times que cederem jogadores a seleções nacionais. As duas entidades terão de pagar, juntas, US$ 252 milhões (R$ 440 milhões) aos clubes nos próximos quatro anos. A Fifa arcará com US$ 110 milhões (R$ 192,2 mi) às equipes que tiverem atletas na Copa do Mundo da África do Sul, que será disputada em 2010. Além das questões financeiras, o pacto estabelecido em 15 de janeiro também fará com que o G-14 retire todas as demandas judiciais contra Fifa e Uefa, que optaram pela criação de uma nova entidade para substituir o antigo grupo. A Associação de Clubes Europeus contará com mais de 100 times, incluindo Real Madrid, Barcelona, Milan, Juventus, Lyon, Rangers, Manchester United, Chelsea, Bayern de Munique, Ajax, Porto e Olympiacos, que assinaram o documento que determinou a extinção do G-14.