Logo no início da Copa do Mundo de Futebol Feminino, a Máquina do Esporte revelou como o torneio já estava batendo recordes históricos pelo mundo. No Brasil, inclusive, a estreia da seleção diante da Jamaica dobrou a audiência da Globo. À época, a própria Fifa celebrou e divulgou que esperava uma audiência bilionária até o final da competição. E as expectativas estão sendo superadas a cada dia.
Na última sexta-feira (28), a emissora de TV britânica BBC divulgou os números relativos ao jogo do dia anterior, válido pelas quartas de final, entre Inglaterra e Noruega. A vitória das inglesas por 3 a 0 foi acompanhada por nada menos que 7,6 milhões de espectadores britânicos, número jamais visto na história do futebol feminino do país.
Para se ter uma ideia, 38,6% das televisões ligadas no horário da partida estavam conectadas na vitória inglesa. A audiência ultrapassou o recorde anterior, que era de quatro dias antes, quando a Inglaterra bateu Camarões pelos mesmos 3 a 0 nas oitavas de final. Por esse motivo, espera-se que a semifinal diante da poderosa seleção dos Estados Unidos, marcada para esta terça-feira (2), alcance números ainda maiores.
Foto: Reprodução / Twitter (@Lionesses)
A BBC também revelou que o torneio deste ano já alcançou 22,2 milhões de telespectadores, um número bem acima dos 12,4 milhões registrados durante a Copa do Mundo Feminina de 2015, que foi disputada no Canadá.
Aqui no Brasil, como revelado pela Máquina do Esporte, a derrota da seleção brasileira para a França por 2 a 1, na prorrogação, em jogo válido pelas oitavas de final, também gerou um recorde histórico à Globo.
Foto: Reprodução / Twitter (@USWNT)
E nos Estados Unidos, maior vencedor do Mundial Feminino, com três títulos em sete torneios, os bons números não ficaram apenas na audiência de TV. A seleção feminina americana acaba de fazer história para a Nike, pois se tornou dona da camisa mais vendida em uma única temporada de toda a trajetória da fabricante esportiva.
“A camisa da seleção feminina dos EUA agora é a camisa de futebol número 1, entre masculinas e femininas, já vendida no site oficial da Nike em apenas uma temporada. A exposição está impulsionando vendas extraordinárias em uniformes, sutiãs de alto desempenho e linha lifestyle”, celebrou Mark Parker, CEO da Nike, em entrevista ao site americano Business Insider.
Ainda com as semifinais por serem disputadas (Inglaterra x EUA nesta terça-feira (2), e Holanda x Suécia na quarta-feira (3)), além da final, marcada para o próximo domingo (7), os números ainda prometem melhorar bastante. Provas mais do que claras que o futebol feminino realmente deverá ser outro a partir da Copa do Mundo da França de 2019.