Após mais de um ano de espera, o consórcio Arena BsB assinou, na última sexta-feira (26), o contrato de concessão para assumir pelos próximos 35 anos a gestão do complexo esportivo de Brasília, que envolve o estádio Mané Garrincha, o ginásio Nilson Nelson e o complexo aquático Cláudio Coutinho.
Nos próximos seis meses, a Arena BsB e o governo do Distrito Federal farão uma gestão compartilhada do espaço. Depois, o ente privado assumirá a gestão. O primeiro investimento a ser feito no complexo será tornar o esporte menos importante para a geração de receitas. A partir de 2020, será erguido o Boulevard Monumental, um grande centro de lazer com 150 mil m² para gerar movimento ao local.
Foto: Reprodução
A partir do sexto ano de gestão privada do espaço, o governo do DF começará a receber R$ 5,05 milhões ao ano e ficará com 5% do faturamento líquido de todo o complexo (esportivo e de lazer). Ao já entregar para a Arena BsB a gestão, porém, o governo deixará de gastar R$ 13 milhões ao ano na manutenção do espaço.
LEIA MAIS: Análise: Botafogo pode ser o Chelsea brasileiro
O investimento estimado da iniciativa privada, ao longo dos 35 anos, é de R$ 1 bilhão, sendo que R$ 600 milhões devem ser injetados até 2024. A expectativa em torno do negócio é atrair ainda mais eventos esportivos para a região e, também, começar a levar os grandes shows para o complexo. O Mané Garrincha, até agora, tem ficado longe do circuito que envolve os estádios da Copa de 2014.
“Brasília vai gerar interesse no futebol, na área dos shows, dos esportes. Vamos transformar a capital no maior polo turístico do Brasil, da América Latina, quiçá do mundo, e, com a arrecadação de impostos, vamos conseguir suprir as necessidades da população”, declarou, empolgado, o governador do DF, Ibaneis Rocha.