As acusações do piloto Renato Russo sobre o uso de subst”ncias proibidas por competidores da Stock Car colocaram de sobreaviso um dos principais patrocinadores da categoria: a Medley. A empresa disse que irá analisar a repercussão do caso para avaliar quais serão as medidas tomadas. ?Ficamos interessados no assunto, mas ligamos o stand by nesse primeiro dia. Ainda não temos uma posição oficial sobre as denúncias, mas certamente vai haver uma conversa para definir o que será feito?, disse a farmacêutica por meio de sua assessoria de imprensa. Nesta quarta-feira, o jornal ?O Estado de S.Paulo? publicou uma entrevista onde Russo, que esteve envolvido no acidente que matou Rafael Sperafico no final do ano passado, denunciou o consumo de drogas e bebidas alcoólicas entre pilotos antes das corridas. As declarações causaram polêmica. Em comunicado, a organização da Stock repudiou as afirmações de Russo e se disse chocada com as acusações. ?Estamos realmente perplexos. Estou na categoria há muito tempo, primeiro como piloto e agora como promotor, e nunca vi ou ouvi nada deste tipo. É imprudente falar uma coisa dessas sem apresentar fatos concretos. Não existe qualquer indício de que isso tenha ocorrido?, afirmou Carlos Col, diretor-presidente da Vicar Promoções, organizadora da categoria. Enquanto a Medley analisa a situação, a Caixa Econômica Federal não pretende seguir os desdobramentos do caso. Segundo a assessoria da instituição, ?as denúncias não interferem na questão do patrocínio e não haverá nenhuma ação nesse sentido?. A reportagem da Máquina do Esporte também entrou em contato com a Petrobras, mas não obteve retorno. Criada em 1979, a Stock Car é a principal categoria do automobilismo brasileiro e movimenta, anualmente, R$ 300 milhões.