O Brasil é um dos oito países que segue na briga para sediar o Mundial de Futebol Feminino de 2023. A Fifa anunciou, nesta terça-feira (3), que a candidatura brasileira compete com outras sete, sendo duas da América do Sul (Argentina e Colômbia), duas da Oceania (Austrália e Nova Zelândia), duas da Ásia (Japão e uma candidatura conjunta entre Coreia do Sul e Coreia do Norte) e uma da África (África do Sul).
De acordo com a própria Fifa, inicialmente eram dez os países candidatos. No entanto, na lista final, não aparecem Bélgica e Bolívia. Enquanto os bolivianos desistiram por considerarem o torneio acima de suas possibilidades financeiras, os belgas retiraram a candidatura após uma decisão da entidade que comanda o futebol mundial de não levar a Copa do Mundo novamente para a Europa após a última ter sido disputada na França.
A partir de agora, as oito federações têm até 13 de dezembro deste ano para apresentar uma proposta formal e concreta à Fifa, com informações sobre estádios e instalações. Pelas regras da Fifa, são necessários ao menos oito estádios, sendo que um deles precisa suportar receber 55 mil espectadores para o jogo de abertura e a final. Além disso, a proposta deve detalhar a previsão de cobrança nas vendas de ingressos, rede de hospitalidade, merchandising e comida e bebida durante os dias de jogo.
Na edição de 2023, a Copa do Mundo de Futebol Feminino contará com 32 equipes participantes pela primeira vez na história. Este ano, na França, foram 24 seleções. A mudança de formato foi aprovada por unanimidade e implicará um aumento significativo do orçamento, que será de € 89 milhões. Há ainda a projeção de se dobrar os valores dados em premiações, que na última edição foi pouco superior a € 30 milhões.