O Equador decidiu investir na ideia de sediar a Copa do Mundo de 2030. O presidente do país, Lenín Moreno, revelou planos em suas redes sociais para receber o principal torneio de futebol do mundo e, para isso, quer contar com uma candidatura tripla, englobando Peru e Colômbia.
“Ontem propus aos presidentes Iván Duque (Colômbia) e Martín Vizcarra (Peru) que organizássemos a Copa do Mundo no Equador, Colômbia e Peru em 2030, ano em que a América do Sul será a anfitriã”, escreveu Moreno, em sua conta no Twitter.
Foto: Reprodução / Twitter (@Lenin)
Nem Colômbia nem Peru, no entanto, confirmaram oficialmente a intenção de se unirem ao Equador em uma tentativa conjunta de sediar o evento. Outro detalhe é que não há nenhuma garantia da Fifa de que o Mundial será disputado em solo sul-americano. O presidente da entidade, Gianni Infantino, já se mostrou favorável à ideia pelo fato de o torneio ter começado na América do Sul, mais especificamente no Uruguai, em 1930 e, dessa forma, completar 100 anos em 2030, mas não deu nenhuma certeza.
O que se sabe sem nenhuma dúvida é que, caso a ideia do presidente do Equador seja colocada em prática, a América do Sul teria uma segunda candidatura para ser sede da Copa daqui 11 anos. Isso porque Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai já oficializaram uma proposta quádrupla pelo torneio. Houve até a chance de a Bolívia entrar também, mas a hipótese foi descartada.
Além dos países sul-americanos, ainda há a possibilidade de outros países se candidatarem. A Federação Inglesa de Futebol (FA) está realizando um estudo de viabilidade para sediar o torneio ao lado da Escócia, Irlanda do Norte e País de Gales, enquanto os primeiros ministros de Bulgária, Grécia e Romênia, além do presidente da Sérvia, deram a entender que existe a possibilidade de fazer uma oferta conjunta.
Espanha e Portugal também analisam com atenção uma proposta que seria em conjunto com o Marrocos, o que a transformaria na primeira candidatura intercontinental a um Mundial da Fifa. Há dúvidas, porém, se o país africano ainda estaria disposto a “embarcar” na ideia. Por último, a China também vê com bons olhos a possibilidade de sediar o evento.