Hoje em dia, é muito difícil que alguém que goste, pratique e/ou trabalhe com esportes não tenha ouvido falar do crescimento do e-Sports no mercado nacional. Entre 2017 e 2018, o setor passou, inclusive, a ganhar um apoio maior de marcas, o que tem ajudado na melhoria das receitas e ainda na profissionalização cada vez maior.
Por tudo isso, o 2º Fórum Máquina do Esporte abriu espaço para o assunto. O debate foi conduzido por Gabriel Duarte, head de e-Sports da agência Go4it, que mediou um bate-papo com Carlos Antunes, diretor de e-Sports da Riot Games; Chico Tattini, gerente comercial do INTZ, um dos principais clubes de e-Sports do Brasil; e Luis Moura, coordenador de marketing do BS2, banco digital que é o principal patrocinador do Flamengo e do time de e-Sports do Flamengo.
Foto: Máquina do Esporte
“O e-Sports é uma extensão do game, mas com características próprias. Nos últimos anos, o setor ganhou ainda mais força porque passou a atrair um número maior de marcas, que passaram a ver o e-Sports como uma ferramenta de marketing, um negócio mesmo. Trata-se de um esporte democrático que quer ter cada vez mais jogos, conteúdos, times, ligas, marcas e experiências. Tudo para gerar engajamento”, afirmou Carlos Antunes.
“O que precisa ficar muito claro é que o e-Sports não é mais uma aposta no mundo atual. Tem muita gente, muita marca investindo no setor. É uma realidade. O Brasil é responsável atualmente pela terceira maior audiência do mundo. É muita gente, o que pode dar muito retorno para as marcas, que estão cada vez mais percebendo isso. O país é o 13º em receitas hoje em dia e isso tem tudo para melhorar nos próximos anos”, destacou Chico Tattini.
Patrocinador do time do Flamengo, atual campeão de CBLoL e que conseguiu o streaming mais assistido da final mundial do principal jogo do mundo, o banco BS2 celebra no e-Sports a possibilidade de tornar a marca mais conhecida e se aproximar do torcedor do Flamengo pela paixão que tem com o clube.
“Fizemos o lançamento do BS2 em março. Ainda tem gente que não conhece a marca e queremos, é claro, que todos conheçam. Essa é uma estratégia primordial da marca. Desde que o banco fechou com o Flamengo, a maior torcida do país, decidimos investir muito em ativação. E provamos estar certos quando transmitimos a participação do Flamengo no Mundial de e-Sports e lotamos uma sala de cinema com torcedores. Todos saíram de lá maravilhados com a experiência”, celebrou Luis Moura.
Uma das conclusões a que os especialistas chegaram é que há ainda muito espaço para crescer. Para isso, é preciso que o setor tenha cada vez mais pessoas que possuem afinidade com games, seja engajado e tenha a capacidade de fazer e inovar. Dessa forma, a profissionalização dos esportes eletrônicos será cada vez mais desenvolvida no país, o que ajudará os praticantes e aqueles que investem no e-Sports, além de atrair cada vez mais empresas para abraçar a “causa”.