A Juventus terminou o primeiro semestre da temporada 2021/2022, encerrado em 31 de dezembro, com prejuízo de € 119 milhões. Durante o período, a equipe de Turim teve uma redução de 13,6% no volume de negócios. As receitas foram de € 223 milhões.
Do montante de receitas, € 106,3 milhões vieram da venda de direitos de transmissão ou 47,7% do total. Nesse segmento, houve uma queda de arrecadação de € 38,8 milhões, o que ajudou a aumentar o prejuízo da entidade esportiva.
Nos seis meses iniciais da temporada, os únicos itens que tiveram aumento foram com patrocínio (158%) e publicidade (2,4%).
Por conta da queda na arrecadação, a Juventus reduziu os gastos com folha salarial em 8%. Essa despesa, porém, permanece sendo a mais alta do clube, com valor de € 168 milhões. A saída de jogadores como Cristiano Ronaldo (Manchester United) e Aaron Ramsey (emprestado ao Rangers) contribuíram para essa queda.
Em janeiro, já fora do período do balanço, a Juventus desonerou ainda mais a folha de pagamento com a venda do uruguaio Rodrigo Bentancur e o empréstimo do sueco Dejan Kulusevski, com opção de compra, ambos para o Tottenham.
A projeção do clube italiano é que os resultados da atual temporada continuarão negativos ainda como reflexo das perdas econômicas geradas pela pandemia de Covid-19.
O clube espera voltar a trabalhar no azul no segundo semestre deste ano, como resultado de medidas de racionalização de custos e recuperação de receitas.
Vale lembrar que, no final de agosto, a Assembleia Geral de acionistas da Juventus aprovou por unanimidade um aumento de capital estimado em € 400 milhões para “fazer face aos impactos econômicos significativos da Covid-19”.