A LaLiga anunciou um acordo com o Centro Espanhol de Direitos Reprográficos (Cedro) para identificar, por meio da rede LaLiga Content Protection, os sites e redes sociais que violarem direitos de propriedade intelectual na área editorial.
A LaLiga Tech, holding por meio da qual a entidade quer impulsionar seu negócio na área de tecnologia, selou a aliança com o Cedro para monitorar o setor editorial ao incluir a ferramenta LaLiga Content Protection no ecossistema digital.
”Estamos comprometidos em fornecer os recursos técnicos e humanos que reduzam o impacto do roubo de conteúdo e protejam seu valor para que essas indústrias possam continuar crescendo”, afirmou Emilio Fernández, diretor de operações da LaLiga Content Protection.
A ferramenta disponibiliza informações sobre domínios que podem dar acesso a exemplares pirateados de livros, jornais, revistas e partituras. Segundo dados do Cedro, para cada livro vendido, há três cópias piratas.
“Graças às informações fornecidas pela LaLiga Content Protection poderemos promover o bloqueio de mais domínios em que as obras dos nossos parceiros estão sendo pirateadas. Algo que, sem dúvida, ajudará a tornar o trabalho de autores e editores mais sustentável”, disse Jorge Corrales, CEO do Cedro.
A LaLiga aumentou sua luta contra a pirataria nos últimos meses. Em dezembro, uma decisão judicial permitiu que a entidade e a Movistar+ solicitassem o bloqueio de sites piratas de operadoras de acesso à internet. Dessa forma, essas empresas passaram a ter controle e permissão para bloquear plataformas fraudulentas.
Em maio de 2021, o Parlamento Europeu pediu uma legislação para acabar com a pirataria no esporte para que os detentores de direitos possam denunciar transmissões piratas.
No ano passado, a Serie A, da Itália, anunciou que começaria a trabalhar com o Google para que o buscador remova todos os aplicativos que transmitem conteúdo digital na Play Store. O Campeonato Italiano também estabeleceu o uso de ferramentas para monitorar futuras violações de direitos autorais.