Segundo levantamento da revista Forbes, a Liberty Media é o maior conglomerado esportivo do mundo, com valor de mercado de US$ 17,2 bilhões. A empresa é dona da Fórmula 1, do Atlanta Braves (MLB), além de participações na Kroenke Arena Company, Drone Racing League e Meyer Shank Racing.
De acordo com a publicação, os 20 maiores impérios são avaliados em US$ 124 bilhões, o que representa aumento de 22% em relação aos US$ 102 bilhões do ano passado.
A valorização foi impulsionada pelo conjunto de US$ 113 bilhões em acordos de mídia da NFL, bem como pelo contrato de sete anos assinado pela NHL com o Grupo Disney e a Turner Sports, que juntos valem US$ 600 milhões por ano.
Entre os principais grupos, a Kroenke Sports & Entertainment ficou na segunda posição, embora distante, com avaliação de US$ 10,5 bilhões . Esse conglomerado inclui o Los Angeles Rams (NFL), o Arsenal (Premier League) e uma série de times do Colorado: Denver Nuggets (NBA), Colorado Avalanche (NHL), Colorado Rapids (MLS) e Colorado Mammoth (lacrosse).
O Fenway Sports Group saltou para o terceiro lugar com US$ 9,8 bilhões com a compra do Pittsburgh Penguins (NHL) por US$ 900 milhões. O grupo também é dono do Boston Red Sox (MLB), Liverpool (futebol), Roush Fenway Keselowski Racing (Nascar) e da NESN (rede de TV de esportes).
Embora muitos dos 25 principais impérios possuam apenas um ou dois times, há uma tendência crescente de grupos com vários times, principalmente porque os investidores americanos estão de olho nos clubes de futebol dos Estados Unidos ou da Europa.
Nesta semana, a Major League Soccer (MLS) entrou em negociações exclusivas com os coproprietários do Aston Villa, Wes Edens e Naseef Sawiris, para trazer um time para Las Vegas. Edens também é um dos donos do Milwaukee Bucks (NBA).
Por fim, vale citar que a família Wilf, dona do Minnesota Vikings (NFL), comprou em julho o Orlando City (MLS) e o Orlando Pride (NWSL), time da brasileira Marta.