A Fórmula 1 foi o esporte que mais gerou receitas em 2007, segundo um estudo do grupo de negócios do esporte Deloitte. Com média de US$ 217 milhões (R$ 368,9 mi) a cada um dos 18 GPs, a categoria acumulou cerca de US$ 3,9 bilhões (R$ 6,63 bi) no ano. Para se ter um exemplo, a entidade que chegou mais perto desse desempenho foi a National Football League (NFL), com US$ 24 milhões (R$ 40,8 mi) a cada jogo. Já o futebol inglês, com a Premier League, gerou receita de US$ 8 milhões (R$ 13,6 mi) por partida e a Major League Baseball (MLB) teve cerca de US$ 2 milhões (R$ 3,4 mi) a cada jogo. Em rendimento absoluto, a Fórmula 1 só perde para as receitas geradas pelas temporadas de 2006 da NFL, com US$ 6,5 bilhões (R$ 11 bi), e da MLB, que teve US$ 5,1 bilhões (R$ 8,67 bi). O estudo considera a verba gerada com transmissões, patrocinadores dos eventos, receitas de cada equipe (incluindo o dinheiro conseguido com patrocínio), e a arrecadação com venda de ingressos e anunciantes de cada circuito. Ainda segundo a pesquisa, a tendência é que a Fórmula 1 continue crescendo. “A receita global de cerca de US$ 3,9 bilhões [R$ 6,63 bi] e a visibilidade do esporte, que atingiu cerca de 350 milhões de pessoas, devem aumentar ainda mais com a expansão da Ásia no calendário de corridas e com a prova noturna”, afirmou Alan Switzer, diretor do grupo Deloitte. Além do GP noturno de Fórmula 1, que acontece este ano em Cingapura, os organizadores da modalidade acreditam que mudanças nas regras, como a retirada do controle de tração, devem manter a categoria entre os eventos mais atrativos na televisão, tanto para o público, quanto para os anunciantes. “A Fórmula 1 já está entre os esportes de grande movimentação financeira. O aluguel dos circuitos, o turismo, os custos dos times, e o patrocínio da categoria são só um dos motivos que devem manter a categoria entre os esportes mais valiosos. A tendência é que a audiência e a receita só aumentem”, explicou Stephen Dunham, consultor sênior do grupo Deloitte.