Dirigentes das federações nacionais de futebol de Brasil, Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe assinaram a criação da União das Federações de Futebol de Língua Portuguesa no último sábado (21).
“O todo é maior que a soma das partes, e o Brasil tem muito a evoluir com essa união. Nosso objetivo é unir as experiências para que todas as federações de língua portuguesa possam estreitar laços e crescer mutuamente“, afirmou Ednaldo Rodrigues, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
“Estamos prontos para trabalhar na criação de novas competições, na capacitação de gestores, formação de treinadores, programas de arbitragem e intercâmbios, entre outras iniciativas”, acrescentou o dirigente.
A união projetará internacionalmente a identidade luso-afro-ásio-brasileira baseada em dois elementos culturais: a língua portuguesa e o futebol. O evento aconteceu na Cidade do Futebol, em Lisboa (Portugal). Além dos signatários, também serão convidados para participar entidades da Guiné Equatorial, Timor Leste e Macau, filiado de maneira independente da China pela FIFA, bem como entidades responsáveis por outros territórios de língua portuguesa, como a Índia e o Sri Lanka.
O propósito é aproximar as federações lusófonas e estabelecer metas comuns no desenvolvimento do futebol nos países que têm a língua portuguesa como idioma, realizando intercâmbios com o intuito de fomentar o arranjo produtivo do esporte mais praticado no mundo em todas as categorias e modalidades.
“Esses dias foram extremamente ricos na troca de impressões, opiniões e objetivos. Estamos possibilitando que países com maior conhecimento e estrutura possam contribuir no desenvolvimento dos países falantes da língua portuguesa“, destacou Fernando Gomes, presidente da Federação Portuguesa de Futebol.
“Esse foi um passo muito importante com a criação de uma união, em que poderemos defender os interesses como um todo, seja na relação com a FIFA, ou na transmissão de conhecimento, reuniões de direção técnica e formação de secretários-gerais”, completou o mandatário.