Depois de uma reunião entre cerca de 200 conselheiros na noite da última quinta-feira, o Grêmio aceitou a proposta de construção de sua nova arena feita pelo grupo português TBZ-OAS. A escolha foi feita por meio de uma votação, com grande diferença de votos no resultado. Segundo o plano apresentado, o clube não terá participação do processo inicial de investimentos na obra e ainda terá direito a 65% do lucro do amplo complexo que será erguido em torno da arena por um período de 20 anos. O estádio atual, o Olímpico, será demolido. Apesar de apresentar mais vantagens financeiras, a proposta da TBZ-OAS prevê a construção do novo espaço no centro, no bairro de Humaitá. Com essa escolha, o ex-presidente do clube Hélio Dourado acredita que a localização da arena será um obstáculo para que os torcedores possam comparecer aos jogos. Agora, o próximo passo será o grupo português apresentar, em até 90 dias, um contrato definitivo e levar até diretoria do Grêmio, que outra vez com a participação do Conselho firmará a parceria definitiva. A proposta que foi recusada vinha da Construtora Norberto Odebrecht e propunha uma divisão nos gastos de construção e 50% de lucro. O único ponto que agradou, mas não foi suficiente para ser o vencedor, era que a nova arena ficaria no mesmo local que hoje fica o Olímpico, no bairro de Azenha.