Depois de ver o início das vendas da camisa festiva pela conquista do título Carioca pelo Flamengo ser ?antecipado? em um dia, a Nike lamentou o ocorrido e diz ter sido um ?fato isolado?. O novo produto esteve disponível em duas lojas da marca, uma em São Paulo e outra no Rio de Janeiro, desde sábado, véspera da final da competição. ?O produto não deveria ter sido colocado na prateleira antes e, assim que tivemos essa informação, suspendemos a venda. Estamos apurando tudo o que aconteceu. A gente tinha toda uma estratégia para divulgação. O produto foi muito falado, mas gostaria que não fosse dessa forma?, afirmou David Grinberg, gerente de comunicação da Nike. O executivo confirmou que o Flamengo não sabia sobre essa ?antecipação?, assim como a própria empresa, mas diz que dirigentes do clube carioca já haviam aprovado anteriormente o layout do produto. Com a vitória sobre o Botafogo, a nova camisa, alusiva aos 30 títulos cariocas conquistados pelo Flamengo, passou a ser vendida normalmente nesta segunda-feira. Essa, porém, não foi a primeira polêmica envolvendo a Nike e o Flamengo. Desde o ano passado, o clube carioca, ao lado do Corinthians, reclama da falta de artigos esportivos para utilização dos times profissionais. Além disso, durante a Taça Guanabará, uma problema na entrega de uma camisa com o número 2, utilizado por Léo Moura, quase impossibilitou a estréia do novo modelo. Esses problemas fizeram com que o clube carioca cogitasse a troca de fornecedor. Como antecipado pela Máquina do Esporte, a Adidas já apresentou uma proposta ao Flamengo, que estaria conversando também com a Olympikus.