Na última quinta-feira, o Parlamento da União Européia (EU) rejeitou a polêmica proposta de Joseph Blatter, presidente da Fifa, de limitar o número de estrangeiros por equipe de futebol. A medida foi derrotada por 518 votos a 49. A regra, denominada ?6+5?, permitiria que apenas cinco dos onze titulares de cada equipe fossem estrangeiros e aumentaria o tempo mínimo de nacionalização de um jogador para cinco anos. ?Infelizmente, a regra do 6+5 não é compatível com o livre movimento de pessoas na UE. O Tratado Europeu é muito claro neste ponto: discriminação baseada em nacionalidade não é permitida, e isto conta para o futebol”, disse Ivo Belet, autor do relatório do projeto, à Assembléia. ?Portanto, pedimos à Fifa que junte forças com o Parlamento Europeu e com a Comissão Européia para apoiar a regra de formação local de jogadores? completou. A medida de formação local de jogadores favorece a promoção de atletas que passaram por esquemas de treinos desde a base, como um número mínimo de jogadores treinados localmente, sem restrição de nacionalidade. A Fifa se opõe à regra da Uefa, argumentando que a regra incentiva o assédio e recrutamento de jovens jogadores, que começa cada vez mais cedo.