Se quiser garantir a vaga como sede das Olimpíadas de 2016, o Rio de Janeiro terá que investir no seu sistema de transporte público. O Comitê Olímpico Internacional (COI) apontou o setor carioca como ?inadequado?. Segundo a entidade, o principal problema da cidade do Rio de Janeiro é a topografia, que acaba se tornando um desafio para a modernização dos transportes. A falta de infra-estrutura foi apontada também por César Maia, prefeito da cidade, como maior dificuldade no processo de seleção. “O maior desafio da candidatura é a infra-estrutura. Nossa nota na gerência de tr”nsito foi extraordinária no relatório do COI. Agora precisamos de investimentos na construção de metrôs?, afirmou Maia. O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) tinha apresentado um relatório sobre os investimentos necessários para melhorar os transportes no Rio de Janeiro. Os valores a serem gastos com metrô e ônibus chegariam aos US$ 2,6 bilhões (R$ 4,2 bilhões). Apesar da “falha” apontada pelo COI, que tem peso cinco na avaliação da entidade, o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman demonstrou confiança no futuro do Rio entre as aspirantes a sede dos Jogos-16. “Em todas as candidaturas, todos têm pontos positivos e negativos. As cidades que passam apenas os pontos positivos podem parecer infinitamente superiores. Mas não é assim”, falou Nuzman. A candidatura do Rio de Janeiro pode ser beneficiada também pela a realização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil. Afinal, no último mês, a ministra do Turismo, Marta Suplicy, revelou um projeto de mobilidade urbana, em que mais de R$ 5 bilhões seriam investidos somente na cidade carioca, ampliando as linhas de metrô e os corredores de ônibus.