Atualmente, o esporte tem sido uma das principais vitrines para grandes empresas anunciarem seus produtos. Outros fatores que alavancam o volume de negócios nesse meio são o crescimento das transmissões de televisão, advento de conteúdos móbile e internet. Por causa disso, a expectativa é que receitas com o esporte aumentem em 37%, atingindo o valor de US$ 141 bilhões (R$ 226 bilhões) nos próximos cinco anos, segundo pesquisa da Pricewaterhouse Coopers. Os maiores crescimentos serão vistos na Europa, Oriente Médio, África, América Latina e parte da Ásia, com variações entre 6,5% e 7,1%. No Canadá e Estados Unidos, os aumentos serão de 6,1% e 5,7%, respectivamente. Ao todo, a previsão é de 6,5% para 2012. Em ano Olímpico, o aumento também será considerável. Para 2008, a estimativa de crescimento é de 11,4%; em 2010, quando acontece as Olimpíadas de Inverno, os valores aumentariam 11,2% e, em 2012, nos Jogos de Londres, a expectativa é que as receitas cresçam 9,9%. Ao comparar com as perspectivas de crescimento em anos onde não há nenhum evento de grande porte mundial, os valores são ínfimos. Em 2009, as receitas aumentaram 0,4%, enquanto em 2011, a expectativa é de apenas 0,3%. Um fator que impulsionou as receitas foi os direitos de televisão. Para as próximas três Olimpíadas, é esperado um aumento das cotas em US$ 2,9 milhões apenas para os Estados Unidos. Os norte-americanos também continuarão a controlar a maior parte das receitas geradas. Para 2012, os Estados Unidos irão faturar US$ 69,1 bilhões (R$ 110,7 bilhões). Regiões da Europa, Médio Oriente e África irão ganhar US$ 46,9 bilhões (R$ 79,5 bilhões) enquanto parte da Ásia, América Latina e Canadá esperados para chegar a US$ 19,4 bilhões (R$ 31,1 bilhões), US$ 3,9 bilhões (R$ 6,25 bilhões) e US$ 1,3 bilhão (R$ 2,1 bilhões), respectivamente.